Coluna do Edilson – Essencial
A pandemia causada pelo “vírus chinês”, ao mesmo tempo em que colocou máscaras na cara de todo o mundo, serviu para fazer cair as máscaras dos políticos hipócritas que têm usado a oportunidade para destilar seu veneno e seus mais nefastos desejos de poder, revelando os ditadores até então ocultos por mentiras e sofismas.
Neste exercício de imposição, tais políticos têm usado e abusado do “direito” de adotar as mais ridículas medidas de “segurança sanitária” que não se sustentam à mais primária e rasa análise.
As principais restrições adotadas pelos governadores e prefeitos durante a pandemia são a redução de horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e de serviços, a suspensão de serviços e atividades consideradas por eles “não essenciais” e o recente toque de recolher. Vamos refutá-las?… Pois, bem! A redução de horário no funcionamento de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviço, com base científica zero, cai por terra em uma simples lógica matemática. Vejamos!… Se 100 pessoas pretendem ir a uma determinada loja no mesmo dia e o estabelecimento encontra-se aberto por 10 horas, a média de ocupação da loja será de 10 pessoas por hora. Mas, se for determinada a redução do horário de funcionamento do estabelecimento para cinco horas, a média de ocupação dobrará, passando para 20 pessoas por hora, ou seja, a redução aumenta a probabilidade de aglomeração. Assim, ao invés de reduzir, o correto seria “ampliar” o horário de atendimento.
O “toque de recolher”, estabelecendo a proibição de circulação de pessoas pelas ruas entre 20 e 05 horas, além de inconstitucional, também contraria a lógica, afinal de contas, a circulação de pessoas à noite é extremamente inferir à circulação no horário comercial. A não ser que a “ciência” tenha descoberto que o “vírus chinês” é boêmio e só gosta de circular à noite.
Já a suspensão de serviços e atividades não essenciais exige uma reflexão mais profunda, apesar do pouco espaço que temos para discutir algo tão sério. Mas, começo fazendo-lhe uma pergunta!… O que é essencial para você?
É mister compreender que as atividades que os governantes têm rotulado como “não essenciais” são totalmente essenciais para os empresários e profissionais de tais segmentos.
Restaurantes, bares, lanchonetes, academias e outras empresas e atividades que governadores e prefeitos têm considerado não essenciais são responsáveis por gerar empregos e proporcionar o sustento de incontáveis famílias, sendo o único meio honesto para conseguirem a própria sobrevivência.
Aí, eu pergunto!… Como o empregado de um bar ou restaurante, que teve seu salário reduzido ou perdeu o seu emprego, conseguirá convencer aos seus filhos de que a fome deles não é essencial?… Ou será que o novo auxílio emergencial vai ser suficiente para cobrir todas as despesas de quem está impedido de trabalhar?
É impossível aceitar como correto que a não comprovada certeza da salvação da vida de alguns possa ser suficiente para justificar a adoção de medidas que, certamente, causarão a fome e a miséria de muitos. A taxa de letalidade da Covid-19, no Brasil, é de 2,4% dos infectados. Já o lockdown atingirá a todos, infectados ou não.
Em algumas cidades, foi decidido que os supermercados só poderiam vender “produtos essenciais”, sendo interditados os setores dos produtos rotulados como “não essenciais”. Ora!… O supérfluo para um é essencial para outro!… Será que os ditadorezinhos irão impor até o que o cidadão deve e pode comer, beber ou usar?
Não quero acreditar que tantas sandices estejam sendo cometidas para comprometer o desempenho da economia do País, embora isso vá acontecer, nem tampouco que tenham o objetivo velado de atingir ao Presidente da República.
A menos que proíbam a comercialização de Leite Condensado em todo o território nacional.