Hospital irmã Denise oferece neurocirurgia e tratamento de AVC
Procurando estar cada vez mais capacitado a prestar um serviço de melhor qualidade à população da região, o Hospital Irmã Denise, mantido pela Fundação Educacional de Caratinga (Funec) está devidamente habilitado a realizar atendimentos em neurocirurgia de média complexidade.
Os atendimentos são realizados 24 horas por dia, contando com um grupo de neurologistas e equipe multidisciplinar completa, aptos a assistir pacientes com AVC, em todas as fases de evolução da doença, com toda segurança e a qualidade que a infraestrutura do hospital proporciona.
A estrutura oferecida possibilita o acompanhamento e o monitoramento mais rigorosos dos pacientes, com redução do tempo de internação e dos riscos de complicação clínica, além de reabilitação mais ágil, como informa o neurocirurgião Bernardo Keuffer, coordenador da equipe de neurocirurgia. “Os atendimentos de neurocirurgia abrangem traumas cranioencefálicos, traumas na coluna, AVCs isquêmicos e hemorrágicos, entre outras doenças como, hidrocefalia, por exemplo. Isso facilitou o nosso avanço na neurologia clínica, e temos ainda, a unidade de AVC, coordenada pela neurologista Elenara Barbosa”.
Como ele relata, em média são realizadas quatro neurocirurgias por mês no Hospital Irmã Denise, não só em pacientes que residem em Caratinga, mas também em casos que são encaminhados de outras cidades. A Unidade de Terapia Intensiva, (UTI), dispõe de profissionais treinados para acompanhar cada caso desde a chegada ao hospital até sua recuperação. “Antes, o paciente com indicação para neurocirurgia era encaminhado para cidades como Governador Valadares ou Ipatinga. Atualmente, todos os casos de média complexidade são tratados aqui e apenas diagnósticos de aneurismas e tumores cerebrais, considerados de alta complexidade, são encaminhados para essas localidades. Nossa intenção é de, posteriormente, implantar esses serviços em Caratinga”.
Também são oferecidos pelo hospital exames de imagem para identificar lesões, além de procedimentos com equipamentos e técnicas como a trombólise que se realizada em tempo hábil desde o aparecimento dos primeiros sinais de AVC isquêmico em fase aguda, pode evitar que o paciente tenha sequelas.
De acordo com a neurologista Elenara Barbosa, coordenadora da unidade de AVC, no mês de janeiro dois pacientes com casos de AVC isquêmico tiveram sucesso no tratamento com trombólise. “O hospital está habilitado para a realização da trombólise endovenosa, que se trata da infusão de uma medicação, dissolvendo o trombo que causa o AVC e minimizando os danos neurológicos, as chamadas sequelas. Quando o paciente procura atendimento rápido de até 4 horas e meia do início dos sintomas, essa medicação pode ser utilizada. Em janeiro, recebemos dois casos de AVC isquêmico, que foram avaliados rapidamente e encaminhados para a UTI onde realizamos o procedimento pela primeira vez e ambos tiveram uma melhora significativa dos sintomas iniciais”.