Após quatro meses de internação no Hospital Irmã Denise, a paciente Geralda Aparecida Maciel, de 59 anos, diagnosticada com Síndrome de Fournier, uma doença rara, não contagiosa, mas que pode levar à morte, recebeu a alta hospitalar no dia 14 de julho.
A paciente deu entrada no Hospital Irmã Denise no mês de março, e recebeu todo atendimento necessário para sua recuperação, contando com atendimento integral da equipe médica e multidisciplinar da instituição que, de maneira humanizada, ofereceu tratamento clínico e cirúrgico de alta complexidade.
O médico Argenil Jos, coordenador das UTIs do hospital, enfatizou a importância do atendimento rápido em casos como esse. “Esse caso específico, chamamos de clínico cirúrgico, ele tem os cuidados clínicos seja na enfermaria ou na UTI e os cuidados cirúrgicos. O fundamental nesse atendimento é a rapidez com que a gangrena de Fournier precisa ser tratada. Cada hora da infecção sem intervenção é um risco maior na possibilidade de sobrevivência. Então, o cuidado cirúrgico foi feito o mais rápido possível, logo após o diagnóstico, e o cuidado da paciente antes e depois da cirurgia na unidade de terapia intensiva”.
Segundo ele, para as equipes do Hospital Irmã Denise, trabalhar com qualidade é ter o olhar voltado para todas as questões que envolvem o bem- estar dos pacientes, até o restabelecimento de sua saúde.
A paciente, Geralda Aparecida Maciel, demonstrou muita gratidão pelo tratamento recebido. “Foram quatro meses de tratamento, dois deles eu não estava consciente, e a equipe do hospital não desistiu de mim nem por um minuto, me faltam palavras para agradecer. Só Deus para dar a eles esse dom divino de salvar vidas”.
De acordo com a coordenadora do Bloco Cirúrgico, Rhakell Machado, a consolidação da excelência nos serviços está associada à humanização e também na segurança e qualidade da estrutura física. “Nós estamos aptos a receber pacientes que necessitem de procedimentos de alta complexidade e tivemos a felicidade de atender e ajudar essa paciente. Estamos muito felizes que a paciente está em fase de recuperação e vai retornar para o seu lar e sua família”.
Como destaca o cirurgião plástico Hedelberto Gonçalves, além do tratamento clínico, a paciente também recebeu o tratamento cirúrgico, e a cirurgia plástica reconstrutora fez parte do tratamento de Dona Geralda. “A cirurgia plástica entrou fazendo a parte reparadora e reconstrutora no tratamento da dona Geralda. Fizemos três intervenções cirúrgicas durante esses quatro meses e, hoje, celebramos com gratidão a reabilitação da paciente, que passou por todas as equipes multidisciplinares do hospital, recebendo atendimento de qualidade e humanizado sem precisar sair de Caratinga”.
Segundo Gonzalo Cuba Valdez, médico auxiliar cirúrgico e obstétrico, todos os profissionais que participaram do tratamento de Dona Geralda ficaram com um sentimento de dever cumprido durante sua alta. “Hoje é um dia especial, uma paciente que tem uma longa história dentro do hospital desde o momento de sua chegada ao serviço de emergência com uma patologia infecciosa muito grave. Depois de ter passado um bom tempo com uso de antibióticos e serviços de terapia intensiva e toda a complexidade que denotou a patologia que a trouxe a esse serviço. O sentimento hoje é de ter cumprido com a missão de ser médico”.