CASU-HOSPITAL supera barreiras e se torna referência no Estado

Após árdua batalha, o Casu-Hospital Irmã Denise se consolidou como uma referência em todo o Estado, alcançando excelência no atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no atual momento de pandemia de Covid-19. Muitos que, hoje, tentam aproveitar politicamente do sucesso do hospital, fizeram tudo o que estava ao seu alcance para prejudicar o processo de credenciamento do Casu-Hospital ao SUS, bandeira defendida e apoiada pelo diretor do jornal A Semana, Carlos Roberto Carraro.

Pai da Criança?
No final de semana passada foi publicado nas redes sociais divulgação na qual o secretário de Saúde da Prefeitura de Caratinga anunciava a transferência de quatro pacientes de Covid-19 de um hospital de Uberlândia, que precisavam de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para o Casu-Hospital Irmã Denise, como se isso fosse uma conquista do governo municipal, quando, na verdade o acordo para a transferência de pacientes de outras cidades para o hospital de Caratinga é feita entre a Secretaria de Estado de Saúde e a direção da instituição hospitalar, sem a necessidade de qualquer atitude ou interferência da Secretaria Municipal, do seu secretário e do prefeito municipal.

Vale frisar que, no decorrer da semana passada, a publicação que tentava contabilizar o reconhecimento da capacidade e competência do Casu- Hospital Irmã Denise como se influenciada pelo trabalho da administração municipal, foi retirada das páginas oficiais da Prefeitura de Caratinga nas redes sociais da internet.

Credenciamento
É necessário deixar claro que, em momento algum, o prefeito Welington Moreira de Oliveira, o Dr. Welington, se ofereceu para apoiar a iniciativa da direção do Casu-Hospital Irmã Denise e da Fundação Educacional de Caratinga (Funec), sua mantenedora, a conseguir o credenciamento da instituição ao SUS.

Porém, como reconhecem tanto o Casu-Hospital como a Funec, Carlos Carraro teve atuação importantíssima para que o credenciamento da unidade hospitalar ao SUS viesse a ser realidade.

Ao ser procurado pelo diretor-executivo da Funec, Antônio Fonseca da Silva, e a direção do Casu-Hospital, em busca de apoio, imediatamente Carlos Carraro se dispôs a colaborar com a instituição em sua proposta de se credenciar ao SUS.

Com este objetivo, valendo-se de sua amizade e prestígio com o ex-deputado Adalclever Lopes, na ocasião presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e com o deputado Sávio Souza Cruz, que na oportunidade era o secretário de Estado da Saúde, Carlos Carraro realizou várias viagens à capital mineira para tratar de assuntos referentes ao credenciamento do Casu-Hospital ao SUS, intermediando reuniões e audiências dos diretores da Funec e do hospital com o secretário de Saúde e com o presidente da ALMG, além de conseguir que ambos priorizassem e agilizassem o processo com o uso de suas influências junto ao Governo do Estado.

É justo destacar que, paralelamente ao apoio dado ao credenciamento do Casu-Hospital ao SUS, Carlos Carraro também intercedeu junto a Adalclever e Sávio pelo credenciamento da instituição hospitalar junto ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e à Polícia Militar de Minas Gerais, possibilitando o acesso dos excelentes serviços oferecidos pela instituição a milhares de pessoas na região.

O esforço foi recompensado e, em 24 de maio de 2018, o credenciamento do Casu-Hospital Irmã Denise ao SUS foi homologado junto ao Governo do Estado e ao Ministério da Saúde.

Para que o hospital pudesse dar início ao atendimento aos pacientes via SUS, restava apenas a assinatura de um contrato entre o Casu-Hospital Irmã Denise e a Prefeitura de Caratinga, um ato apenas burocrático, que não geraria qualquer despesa ao Município, a quem caberia apenas repassar à instituição os recursos encaminhados pelo SUS referentes ao serviço prestado.

Esta simples assinatura de um documento, que poderia ser realizada no mesmo dia em que a homologação do credenciamento ao SUS foi obtida, acabou se tornando a etapa mais demorada em todo o processo.

Obstáculos
O atual governo, que tenta se arvorar como responsável pelo sucesso conquistado pelo Casu-Hospital Irmã Denise, fez o que estava ao seu alcance para retardar e, até mesmo, impedir a concretização do processo e o início dos atendimentos aos pacientes do SUS.

Neste propósito, Dr. Welington, retardou o quanto pode a assinatura de um contrato, que não gerou qualquer custo aos cofres do município, último passo para que o hospital pudesse passar a atender aos pacientes do sistema público de saúde.

Vale lembrar que o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Caratinga, Alexander Esteves Machado, procurou dar sua parcela de contribuição para que o Casu-Hospital Irmã Denise iniciasse os atendimentos e convocou uma reunião para tratar do assunto. A reunião aconteceu em julho de 2018, quase dois meses após a homologação do credenciamento ao SUS.

Mais uma vez, ficou explícita a má vontade do governo municipal. Neste encontro, a então secretária de Saúde da Prefeitura de Caratinga, Jaqueline Marli dos Santos declarou que os prefeitos da microrregião de Caratinga não queriam o acordo com o Casu-Hospital Irmã Denise.

Além disso, após o Casu-Hospital Irmã Denise ter suas instalações aprovadas na vistoria realizada pela Vigilância Sanitária do Estado, tendo recebido, inclusive, uma visita do secretário Sávio Souza Cruz, a Prefeitura enviou uma equipe da Vigilância Sanitária Municipal, com o objetivo de tentar encontrar algo que gerasse problemas para a instituição, mesmo não tendo competência para atuar no processo de credenciamento.

É importante citar que Dr. Welington só decidiu assinar o contrato quando foi pressionado pela Secretaria de Estado de Saúde, que ameaçou assinar um decreto que autorizaria o início do atendimento aos pacientes do SUS pelo Casu-Hospital Irmã Denise, sem a assinatura do contrato com a Prefeitura de Caratinga, o que poderia lhe render uma ação judicial por negligência.

Diante disso, finalmente, no dia 03 de outubro de 2018, exatos quatro meses e dez dias após o Casu-Hospital Irmã Denise ter comprovado junto ao Governo do Estado, aos órgãos fiscalizadores do setor de Saúde e ao Ministério da Saúde estar perfeitamente capacitado a prestar atendimento médico de qualidade e, por isso, ter conquistado a homologação de seu credenciamento ao SUS, o prefeito Dr. Welington colocou sua assinatura no contrato.

Matérias e cobranças
Durante o período em que Dr. Welington teimou em não assinar o contrato, impedindo que milhares de pessoas, principalmente os menos favorecidos, tivessem acesso ao atendimento de excelente qualidade oferecido pelo Casu-Hospital, o jornal A Semana cobrou a assinatura do contrato por meio de várias matérias e dezenas de notas publicadas na coluna Zé Caratinga.

Na ocasião, amigos e simpatizantes de Dr. Welington se esforçaram em semear pela cidade boato dando conta que o jornal A Semana estaria defendendo o credenciamento do Casu-Hospital Irmã Denise para conseguir destruir o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA), retirando dele os recursos do SUS, o que não passou de uma falácia. Pelo contrário, por um pedido de Carlos Carraro a Adalclever Lopes e ao secretário Sávio Souza Cruz, o Governo do Estado disponibilizou R$ 6,5 milhões ao HNSA, em parcelas mensais de R$ 500 mil, através de um decreto especial.

Covid-19
A partir do início de seus atendimentos aos pacientes do SUS, gradativamente, o Casu-Hospital Irmã Denise foi conquistando o reconhecimento de seu trabalho qualificado não somente na região, mas, em todo o Estado, tendo sido de fundamental importância no atendimento aos pacientes infectados pela Covid-19.

Com o baixo índice do uso de UTI para pacientes residentes em Caratinga, o Casu-Hospital Irmã Denise tem recebido pacientes provenientes das várias regiões de Minas Gerais.

Nas últimas semanas, o esgotamento de vagas em UTI Covid-19 em hospitais de outras regiões de Minas Gerais tem aumentado a transferência de pacientes com a doença de outros municípios mineiros para o Casu-Hospital Irmã Denise, em acordo entre a instituição e a Secretaria de Estado de Saúde.

Até o momento, o hospital já prestou atendimento médico a pacientes de 67 municípios mineiros, além de Caratinga. São eles: Abre Campo, Água Boa, Aimorés, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Araguari, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caparaó, Caputira, Carmo do Paranaíba, Central de Minas, Chalé, Conceição de Ipanema, Conselheiro Pena, Coromandel, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Divino, Dom Cavati, Entre Folhas, Governador Valadares, Guimarania, Iapu, Ipaba, Inhapim, Imbé de Minas, Ipanema, Ipatinga, Itanhomi, Jampucra, Janaúba, Juiz de Fora, Lajinha, Leopoldina, Manhuaçu, Manhumirim, Mantena, Matipó, Monte Carmelo, Muriaé, Mutum, Nanuque, Ouro Branco, Peçanha, Piedade de Caratinga, Pingo D’Água, Pocrane, Presidente Olegário, Raul Soares, Resplendor, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, Santana do Paraiso, São Domingos das Dores, São João Evangelista, São Sebastião do Anta, Simonésia, Taparuba, Tarumirim, Timóteo, Ubaporanga, Uberlândia, Vargem Alegre, Vazante e Vermelho Novo. Após o fechamento da edição do Jornal A Semana, outros municípios do Estado também enviaram pacientes para o Casu-Hospital.