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Caratinga enfrenta crise após omissão do secretário de Saúde

Após o secretário de Saúde da Prefeitura de Caratinga, Gilberto Evangelista de Oliveira, se negar a assinar a documentação que autorizaria o Hospital Irmã Denise a disponibilizar leitos exclusivos para o atendimento de pessoas acometidas das Síndromes Respiratórias Agudas Graves, conforme matéria publicada na última edição do jornal A Semana, na terça-feira, 04, o prefeito de Caratinga, Welington Moreira de Oliveira, o Dr. Welington, assinou o Decreto 123,  pelo qual declara situação de emergência em saúde pública no município para fins de prevenção e de enfrentamento exatamente das síndromes respiratórias agudas graves.

O Decreto
No texto do decreto, Dr. Welington baseia a sua decisão nas medidas estabelecidas pelo Plano de Enfrentamento da crise de Síndromes Respiratórias Agudas Graves estabelecido pelo Governo do Estado, entre as quais a Portaria GM/MS 3.556, que institui o incentivo financeiro e a Deliberação CIB-SUS/MG 4.684, que aprova diretrizes e fluxos do projeto de para aberturas de novos leitos clínicos de pediatria para atendimento de crianças com síndrome respiratória aguda grave.

Sem leitos exclusivos, pacientes são mantidos em leitos provisórios na UPA.

No artigo 1º do decreto, o prefeito reconhece a insuficiência de leitos pediátricos disponíveis para o SUS e na saúde suplementar, problema que já estaria solucionado se o secretário Gilberto Evangelista não tivesse se negado a autorizar o Hospital Irmã Denise a atender a esta demanda.

De acordo com o decreto, a Prefeitura de Caratinga terá a liberdade para contratação de pessoal e aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos que forem considerados necessários para o enfrentamento da crise, não necessitando de licitação para essas finalidades.

O estado de emergência, terá inicialmente a duração de 90 dias, a contar do dia 04 de junho, podendo ser prorrogado por mais 90 dias, conforme evolução dos indicadores epidemiológicos.

Danos da omissão
A omissão cometida pelo secretário Gilberto Evangelista ao não cumprir com a sua responsabilidade em assinar a documentação que permitia ao Hospital Irmã Denise disponibilizar leitos exclusivos para o atendimento de pacientes acometidos pelas síndromes respiratórias, que não resultaria em qualquer despesa à Prefeitura de Caratinga, já apresenta resultados negativos.

Matéria publicada no Jornal A Semana datada no sábado, 1º de Junho, já mostrava a situação informada pela direção da UPA

Ainda na terça-feira, dia em que o decreto foi assinado, pacientes e familiares que procuraram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caratinga se manifestaram por meio de vídeos, nos quais denunciavam a inexistência de leitos próprios para a internação hospitalar, situação que obriga a permanência dos pacientes em leitos improvisados na própria unidade.

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