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Kalil critica corte de verba da UFMG: ‘definitivamente é um crime’

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, criticou os cortes de orçamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promovidos pelo governo federal. Em 2021, o corte já anunciado é de 26,7%. O orçamento assinado pelo presidente Jair Bolsonaro prevê um corte de R$ 76 milhões nas verbas da universidade.

“É muito importante que a população de Minas Gerais saiba que, caso não tivesse a pandemia na cidade de Belo Horizonte, a Universidade Federal de Minas Gerais teria fechado. Ela hoje estaria fechada”, criticou Kalil, ressaltando as premiações internacionais que classificam a instituição como a melhor universidade federal do Brasil. 

E acrescentou: “o que estão fazendo com o estudo federal no Brasil é definitivamente um crime, que vai custar muito no futuro”.A reitora da UFMG, Sandra Goulart, esteve nesta quarta-feira em Brasília para tratar o assunto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pedir ajuda aos congressistas mineiros para manter a instituição aberta. 

Kalil disse que vai entrar em contato com Pacheco para tentar uma solução para o caso e disse ser preciso união dos políticos mineiros para tratar o tema.

O prefeito de BH assinou na manhã desta quinta-feira contrato para financiamento dos testes de uma vacina contra a Covid-19 pela UFMG. A Prefeitura de Belo Horizonte vai repassar R$ 30 milhões para a instituição dar continuidade aos testes da vacina. “A ajuda é pequena, porque é de uma prefeitura, mas os orçamentos que vocês devem [como jornalistas] pesquisarem vão notar que o que estão fazendo com o estudo federal no brasil é definitivamente um crime, que vai custar muito no futuro”, afirmou. (Jornal O Tempo)

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