
Bertoldo Klinger lança o livro “Quando Todos se Recolhem”
Na quinta-feira, 07 de agosto, às 19 horas, no Centro Cultural Casarão das Artes, localizado na Rua João Pinheiro, 154, centro de Caratinga, estará acontecendo o lançamento do livro “Quando Todos se Recolhem”, de autoria do caratinguense Bertoldo Klinger.
Sobre o Autor
Nascido em Caratinga, após deambular pelas faculdades de Medicina, Psicologia e Comunicação, Bertoldo Klinger decidiu se graduar no curso de Direito. Durante 35 anos ele trabalhou na Caixa Econômica Federal, em diversas cidades do interior de Minas Gerais, tornando-se com sua família, como afirma “estrangeiros por profissão e afeição”. Em sua peregrinação pelo estado, Bertoldo deu vazão à sua vocação como escritor, publicando “Noites Nuas”, livro reunindo poemas feitas por ele ocasionalmente.

Em 2019, após de aposenta como bancário, Bertoldo se mudo para Vila Velha, no Espírito Santo, onde pode se dedicar a compor canções com amigos e à produção de seu segundo livro – “Quando Todos se Recolhem”.
Sobre a obra
Caratinguense de inúmeros atributos, José Celso da Cunha, que contribuiu com sua resenha sensível e acurada do livro de Bertoldo Klinger, sendo autor do livro “Palace II – A implosão velada da engenharia” e dos quatro volumes da série “A história das construções”, além dos romances “Voo RG-4253” e “Entre o passado e o tempo”, discorre sobre a obra do amigo. “A leitura do livro Quando Todos se Recolhem me revelou um poeta culto, expressivo, irrequieto, inconformado, humano e sobretudo, poeta. Ele consegue trazer à tona seus tormentos, intrigas, desilusões, fraqueza e força, de forma clara e delicada, num torvelinho de ideias precisas e objetivas, às vezes com a necessária ternura de mãos e mente que tocam o mundo e o sente profundamente forte e frágil. Suas angústias, desilusões e vontade de consertar o torto, repisar o sofrimento com dignidade e promover justiça onde não há mais recurso, são repassadas ao leitor de forma leve, mas firme e segura, pela força das palavras e dos sentimentos que deixam aflorar emoções ao longo da leitura de seus versos. Vejo um poeta com a poesia necessária e forte, driblando a tormenta de olhos abertos para não deixar escapar nada que ela carrega inexoravelmente para longe das esperanças. Compreende que ficam as cicatrizes que nunca se apagam com bisturis ou com o tempo, mas que luta para que possam abrandar um pouco a sua dor, ainda que para proporcionar alívio e brandura na solidão e no medo”.